21 2221-4534 | 11 4395-8059 | 21 99821-9270
Telecomunicações | Eletricidade | Iluminação | SPDA | Patrimônio Histórico | NR 10 Contato
Quem Somos | Portfólio | Publicações

TELECOMUNICAÇÕES - LEITURA

O grande dinamismo das corporações requer, muitas vezes, a reorganização das pessoas, dos seus espaços de trabalho e serviços que executam. A fim de adaptar-se a essas mudanças, existe o sistema de cabeamento estruturado, o qual é a base de uma rede de informações moderna e organizada suportando de forma padronizada e flexível serviços de telecomunicações como: internet, imagem, vídeo, CFTV, voz, telefonia, controle de acesso, impressoras, rede wi-fi, sonorização, multimídia e muitos outros sistemas baseados em protocolo TCP/IP.

Basicamente o cabeamento estruturado para telecomunicações é composto pelos cabos do tipo UTP, U/UTP, F/UTP, F/FTP, S/FTP (podendo ser: Cat. 5e - 100MBps, Cat6 - 1GBps, Cat. 6A - 10GBps e Cat. 7 - 10GBps) com uma ponta ligada à tomada do usuário em sua estação de trabalho e a outra ponta conectada à um patch panel em um rack de rede horizontal no CPD ou Datacenter onde os cabos completam a conexão aos servidores, switches, hubs, roteadores, firewall, entre outros ativos de rede. Todos os pontos (cabos) devem ser certificados com um "scaner" de forma que se possa assegurar o desempenho de cada ponto conforme determinam as normas técnicas aplicáveis.

É possível também atender a usuários e backbone (ligações principais e acesso de operadoras com link's e VLANs) em fibra óptica, onde temos como principais tecnologias as fibras OM1, OM2 ,OM3 e OM4, com aplicações de até 100Gbps nos módulos MPO.
Quando a corporação opta pelo cabeamento estruturado, seja óptico ou metálico, esta se preparando para as tendências de um mercado cada vez mais concorrido onde a confiabilidade e alto desempenho da sua rede de dados (comunicação) fará diferença frente a seus concorrentes. Considerando que A internet não é mais somente um fornecedor de informações. As empresas agora geram seus conteúdos, interagem, conversam, se relacionam, compartilham e principalmente fecham grandes negócios pela rede mundial de computadores. As companhias que investem em tecnologia passam confiança e confiabilidade à seus clientes e chegam mais rápido a cada um deles.

Esclarecendo sobre o Gigabit no cabeamento estruturado:
Vários cliente me perguntam sobre qual cabeamento empregar em sua rede estruturada e a resposta parte não do cabo, mas sim de seus ativos de rede. Para ajudar a entender isso vamos falar um pouco sobre os padrões para transmissão de dados local à 1 Gigabit.
Primeiro: Gigabit Ethernet (GbE ou 1 GigE) é o termo que descreve várias tecnologias para transmissão de dados em uma rede na velocidade de 1 Gigabit por segundo (Gigabit/s). É possível encontrar redes Gigabit Ethernet no mercado usando concentrador (HUB), no entanto, pela norma vigente os ativos só podem ser do tipo comutador (switch).

Padrão 1000 Base-T (IEEE 802.3ab)
É a tecnologia mais viável, caso a rede possua menos de 100 metros, pois ela utiliza os mesmos cabos par-trançado Categoria do cabo 5e (Cat. 5e) que as redes de 100 Mb/s atuais ou Categoria 6 (Cat. 6). Além de não necessitar a compra de cabos, não são necessários ajustes maiores para suportar esta tecnologia, e com a utilização de switchs compatíveis a essa tecnologia, podem ser combinados nós de 10, 100 e 1000 Megabits, sem que os mais lentos atrapalhem no desempenho dos mais rápidos.
No Padrão 1000 Base-T o número de pares de cabos usados difere dos demais utilizados em padrões anteriores, ele utiliza os quatro pares disponíveis no par trançado, por este motivo que ele consegue transmitir a 1000 Mbps diferente das demais que utilizam somente dois pares desse cabo. O padrão 1000 Base-T roda em cabos de Categoria 5e, utilizando os quatro pares, onde cada par trafega a uma velocidade de 250 Mb/s em full-duplex.

1000 Base-TX ( TIA/EIA-854)
O padrão 1000 Base-TX utiliza cabos Categoria 6 (Cat. 6).ou superiores, (por causa da largura de banda necessária), também utilizando os quatro pares, mas nesta tecnologia cada par trafega a 500 Mb/s em modo simplex (cada par transmite em um único sentido), embora o padrão de comunicação da interface também seja full-duplex, pois todos os transmissores funcionam ao mesmo tempo. O objetivo desse padrão é ser de implementação mais simples, mas tem a desvantagem de exigir a troca do cabeamento categoria 5e por cabeamento categoria 6. Por esse motivo, o padrão não foi bem aceito pelo mercado, ainda mais quando os adaptadores de rede 1000 Base-T se tornaram mais baratos e disponíveis.
Resumidamente a ideia do padrão 1000 Base-TX era a de permitir a fabricação de placas e interfaces mais baratas, pois cada par do cabo trafegaria em modo simplex, diferente do 1000 Base-T, que, por utilizar full-duplex a cada par, tornaria as placas mais caras.
No entanto a tecnologia 1000 Base-TX acabou não vingando, ainda mais por necessitar de um tipo de cabo mais caro, o Categoria 6. Resultado: hoje temos somente o 1000 Base-T sendo utilizado, permitindo o Gigabit Ethernet em cabeamento a partir da Categoria 5e.

Voltar ao Topo